terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Análise sobre o amor


Às vezes você vive anos, décadas ao lado de uma pessoa e de repente, não a reconhece. E tudo aquilo que construiu se esvai...em minutos, segundos, que seja. Um amor é algo que se constrói. E não são semanas que te fazem entender o que é o amor. Nem meses ou anos de convivência. Você pode até pensar que aquela pessoa é com quem você quer viver a sua vida inteira. Construir uma família. Uma vida intensamente feliz. 

Mas às vezes você erra e encontra a pessoa certa depois de se frustrar. E sabe que ela é certa com apenas uma hora de conversa. E nada poderá mudar. Você pode viver meses e anos, encontrar defeitos, sim, porque quem não tem? E analisar cada movimento. Sua fala, seus olhares, seu jeito de ser...e em uma hora você faz um raio-x e identifica: é a pessoa da minha vida. 

E não é  piegas. Porque no fundo no fundo, você sabe que é pura fantasia. E que vai errar. De novo. Mas quem sabe, esse erro, você não possa relevar? Porque ninguém é perfeito. E de repente, num piscar de olhos, tudo pode mudar. E você vai encontrar o verdadeiro amor. O amor "feio", cheio de defeitos mas, o seu amor.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Andei por aí

Andei por aí...o que fiz de importante? Não sei...mas andei por aí...a vida vivi e me achei. Foram tantos momentos marcantes, vivo uma vida pulsante, com emoções, vivi,  não me arrependi.... Eu aprendi a viver...

Só sei que um futuro me espera, se é lindo o caminho que trilho...não sei...errei...Mas quem não erra confessa, todo mundo erra e espera um dia ser feliz. E eu serei feliz. Eu sou feliz!?

(Dava um pagodinho, dava não? eca! :-P)

Um blog para falar

Quando pensei em criar um blog, queria publicar minhas pseudo-poesias...mas aí, me toquei de uma coisa...quase nunca escrevo...a não ser em momentos românticos, sofridos ou inspirados por motivos que nem ao mesmo consigo definir.

Então... vou escrever o que tiver afim de falar. Sem censura ou críticas. Sou perfeccionista, então sempre quero que tudo tenha aquele "uau" impossível. É, é impossível. Me toquei. Se vão gostar? Não sei. Se continuarei a escrever? Pode ser. Se tiver vontade, tempo e/ou sentimento, escreverei... É isso. Fui! 

domingo, 4 de janeiro de 2009

Amar o mar

Hoje estou feliz
E resolvi escrever
Porque como dizia o poeta
Amor é dado de graça
É semeado no vento
Amor que é amor se basta
Não precisa de métricas
Quiçá de rimas
Amor é dado de graça
E que graça tem o amor
Se o amor não encontrar
A graça que tem amar?
Amar Drummond
Amar só por amar
Porque a poesia lhe inspira
E faz sonhar
Amar o mar
E o que ele tem pra lhe dar
Gozar a vida
Simplesmente gozar.
Eu escolhi amar
E cá estou eu amando
Mais uma vez..
O mar
E seu adorável marujo...

Amor sem métricas

Que a idade seja só motivo para troca de experiências
Que o amor resplandesça e permaneça lindo
Como a mais bela flor
 
Que os desafios sejam superados
As diferenças suplantadas
E que no final de tudo
Só reste o mar
 
O mar para navegar
E que na sua infinitude
Possamos nos encontrar
 
Mais novos
Mais velhos
Não importa.
 
Se existe o amor
Eterno e lindo...
O amor que vence barreiras
Que supera obstáculos
Que num simples olhar
Diz mais do que poderíamos ousar...
 
O que nos resta senão...
Amar?
 

Tempo

Um dia o amor chegou
Devagarzinho
Inavdiu um coração
Cansado
Calejado
Um coração
Que já não sabia amar
 
Então ele chegou
Sem pedir licença
Se aproximou
Num olhar vibrante
Fez em um relance
O amor voltar
 
E ele voltou
Forte
Reluzente
Diferente
Do que ousou sonhar
 
O amor chegou
E o que fazer com ele?
Será que o amor ama?
Ou ela ama mais o amor?
E sua capacidade de amar...
Irá se revelar?
 
O tempo dirá.
 

O Sentido da Vida

Mais um dia brota. E eu acordo com ele. Com a sensação de não saber o que me espera. Vivo cada dia como se fosse único. Porque quem sabe o que vem pela frente? Posso viver até os 100 anos de idade, mas posso, em um piscar de olhos, não fazer  mais parte desse mundo louco.  E duvido que alguém, por mais são que seja, não pense a mesma coisa.

Viver é se atirar em um mar revolto, sem muita segurança ou certeza, remamos. Rumo ao finito de nossas vidas. Impomos metas, sonhos, quereres às vezes impossíveis. O ser humano é um sonhador. Cheio de erros, acertos, falhas e sucessos. Não sabemos o que queremos ser, nem muito menos para quem e por que devemos ser. Sonhamos encontrar um dia alguém que compartilhará nossas esperanças conosco. As esperanças de uma vida que um dia se acabará.

Toda mulher sonha em ter filhos, gerar no ventre um ser único. Com seu jeito, sua boca, seus olhos, seus cabelos...Alguém que dará sentido ao sentido que é viver. Alguém que nos acordará, completamente dependente de alimento que o faça continuar a viver. E vive. E cresce. E resplandesce. E surge lindo, com as mesmas dúvidas. Viver!  Para quê? Por que estar aqui? Deve cumprir metas ou simplesmente deixar acontecer?

Todo pai sonha para o filho um futuro brilhante, com sucesso pessoal e profissional. Sonha que seus filhos um dia terão filhos e que deles brote a semente do querer ser. Porque sempre queremos para os nossos filhos algo que não conquistamos. Que eles cumpram um destino almejado por ambos. Pai e mãe. Ídolos até o fim da vida. Que sim, um dia termina.

E por que estamos aqui? Qual o verdadeiro sentido da vida? Entre encontros e desencontros nos conformamos. Porque estamos aqui e não temos como fugir. O objetivo é desconhecido, mas vivemos. Vivemos para nos conformar. Saber que um dia iremos encontrar algo para nos confortar. Seja um belo desempenho no trabalho, uma família constituída, filhos que brincam no jardim e um dia se tornarão seres questionadores. Vivemos e aprendemos. A ser.

Porque temos que ser. E somos. Sabe-se lá o que.