segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Quero o meu estresse de volta!!! E meu alto índice de cortisol também...


Quero desbravar mundo. Quero viajar. Lembrar que existe vida lá fora. E que este "apertamento" é só um mundinho que construí para me esquivar. Da rotina, que antes massacrava e agora soterra. Quem acha que vale a pena viver a vida em um apartamento é louco. Ou tem a sanidade comprometida. A mesmice me sufoca. É sair com o cachorro, brincar de bolinha, dar comida, água, comer - fazer uma esteira pra perder uns quilinhos - , acessar o computador, mandar currículo e...dormir. 

Comprei itens novos para o apartamento. Um regador, uma flor de madeira, folhinhas secas perfumadas, sementes de pimenta para afastar o mau olhado...já perdeu a graça. Era novo e, dois dias depois, já é velharia. Acostumei-me em dois dias inteiros olhando para as novas aquisições. E a pimenta não cresce, só arde os olhos. E o paladar. Que anda azedo...Eita paladar difícil de aturar! Que Deus dê paciência para me aguentar nesse período....tô chaaata! E a chatice que me invade me incomoda. Porque quem me cerca e me ama, não merece a chatice. Merece, pelo contrário, todo o amor que tenho para dar e dedicar. 

Portanto me desculpem seres terrenos! Essa alienígena aqui anda insuportável mesmo. E olha que só se passou uma semana de des(esperado) desemprego. Que essa fase acabe logo e possa novamente deitar no meu travesseiro pensando em reuniões, projetos, briefings, pautas, follows e etc. Ah...que saudades desses tempos loucos e estressantes!

2 comentários:

Paulo Tamburro disse...

Singelíssima Carol.

Carioca como nós, jamais ficam desempregados, pois no mar teremos tanto trabalho que nem é bom pensar!

E ao voltarmos para a areia?

Trabalho dobrado:driblar a bolinha desviar da bolona,abaixar a cabeça por que lá vem baranga, suspender o pescoço pois, chegou a gostosa "no doce balanço a caminho do mar".

Carol, ninguém fica desempregada neste nosso Rio de janeiro.

Quanta ginástica para escapar das balas perdidas, muito jogo de cintura pra não levar um travesti para cama,"SEM SABER", como diría o Ronaldo, e saber que o César Maia nunca trabalhou e está bilhardário e você querendo trabalhar para pagar seu iptu, ipva,ir,cartão,cheque especial, enfim...

Oh Carol, lembra desta música?

Um rock gravado por Neil Sedaka .

Sabe Carol, naquela época tinha muito menos mulheres disponíveis,para o chamado esporte de alcova, pois todas as mulheres eram virgens, mais ou menos virgens e finalmente, casadas.

No entanto, os homens eram mais felizes.Verdade Carol!

Não tinha esta paranóia de "preliminares" que ninguém aguenta mais!

Pô, três horas de "prelimirares", mais não sei quanto de jogo principal, é muito para manter acesa a chama da esperança!

O homem se apagar a chama o balão não sobe! Se é que me fiz entender!

Naquela época, também Carol não tinha este maldito Ponto G.

Outro dia , uma amiga me explicou exatamente onde ficava o tal Ponto G - que pra mim até então era somente Posto de Gasolina - e fui obrigado a dizer que não era cirurgião.

Além de "preliminares", "Ponto G", ainda somos obrigados agora a misturar mulher com melância, morango, melão, jaca, sapoti, carambola...

OH, Carol, que saudade da época do Neil Sedaka.

Tânia N. disse...

ahahaha!Adorei!